Amo-te tanto, amor, que por vezes em mim gira a alegria bailarina de piruetas. Amo-te tanto, que meu peito por horas se faz picadeiro tomado por palhaços, equilibristas e malabaristas. Amo-te tanto, amor, que por dias ouço o dobrado anunciar o perigo, e rio a ansiedade do ápice do espetáculo: ―Rufem todos os tambores, que meu amor me chega, e a cada segundo é como chegasse, e a cada segundo é como se de novo chegasse, e a cada segundo, espero que ele de novo chegue. E eis que surge, criança grande rindo lábios e olhos, prometendo-me felicidade de cócegas.
Amo-te assim ― tanto ―, amor, que me faço pequena expectadora arquibancada no espetáculo de te amar.
digo sempre: a poesia nos salva, assim como tb, o amor. ambos tem o poder de nos resgatar. comigo isso acontece.
ResponderExcluirlinda a poesia que existe em vc, sanka! lindo o amor q transborda do teu ser!